Seminários do NEPI

Todas as segundas das 14 às 16 horas. Participe!

Desde 2005 o NEPI realiza seminários regulares para discussão de textos de referência, apresentação das pesquisas em andamento e planejamento das atividades do núcleo.

2005-2011 – Ciclo de Discussões sobre Pesquisas e Experiências em Educação e Infância Indígena.

2011-2012 – Etnicidade, Identidade e Conhecimentos Tradicionais

2013 – Produção e transmissão de saberes, políticas de educação, inclusão e de conhecimentos tradicionais

2014 – Paisagens Culturais e Tradições de Conhecimento

06/06/2014 – excepcionalmente numa sexta-feira as 9:30 hs:
Palestra de Gersem Baniwa: “Reflexões sobre a inclusão de conhecimentos indígenas na Universidade”
09/06/2014 – Palestra de Jean Langdon: “Xamãs e xamanismo: de religião arcaica a práticas dialógicas com o global”

 

Seminário de 18/11/2013: Maria Luiza Rodrigues Souza (UFG) expõe pesquisa sobre nominação e história do contato entre os Asuriní do Xingu.

De que maneira os nomes pessoais contribuem para a se compreender a construção do passado? Em que medida a rememoração que os vivos fazem de seus mortos está associada a uma cartografia coletiva? Em síntese, estas poderiam ser algumas das questões que a nominação pessoal entre os Asuriní pode sugerir.” Com essas questões, a Profa. Maria Luiza Rodrigues Souza, da UFG, apresenta a comunicação: “Notas esparsas – Os nomes e história do contato entre os Asuriní do Xingu“, com o propósito de abordar a prática de se nomear pessoas entre os Asuriní do Xingu e sua relação com a história do contato e a territorialidade deste povo, também conhecido como Asuriní do Koatinemo. Maria Luiza está na UFSC em missão do PROCAD/Casadinho que articula os PPGAS da UFSC, UFRGS e UFG.

Dia 18/11/2013, das 16 as 18 hs, sala 313, bloco D do CFH/UFSC.

texto Maria Luiza seminário 18 novembro 2013

 

Seminário de 11/11/2013: Telma Camargo (UFG) expõe pesquisa sobre bonecas karajá e a construção do território
“Modos de fazer Boneca Karajá, circulação de conhecimento e a construção do território” é o título da pesquisa que será apresentada pela Profa. Telma Camargo da Silva (UFG), que está na UFSC para realização de estágio pós-doutoral.

RESUMO: “O projeto “Bonecas Karajá”, que subsidiou o registro desse artefato cerâmico como Patrimônio da Cultura Brasileira, levantou dados que permitem discutir a relação entre os modos de fazer a boneca (ritxoko) com a circulação do povo Karajá pelo vale do rio Araguaia. Possibilita também problematizar a noção de tradição e memória na configuração de identidade e território étnicos. Entre as mais de vinte aldeias Karajá registradas, a de Santa Isabel do Morro, localizada na Ilha do Bananal, no Estado do Tocantins, se constitui como centro simbólico do saber-fazer a boneca ao qual recorrem ceramistas de outras aldeias, estudios, colecionadores e comerciantes. A partir dessas considerações, esta comunicação discute o trânsito do conhecimento sobre o modo de fazer ritxoko e a circulação das ceramistas como reveladores da complexa relação entre tradição e mudança culturais”.

Paper Telma Camargo da Silva