Comemoração virtual NEPI / UFSC 25 anos

Comemoração virtual NEPI / UFSC 25 anos

A comemoração virtual é para brindar os 25 anos do NEPI! A ideia da comemoração é postar no site do NEPI e nas redes sociais (Instagram e Facebook) registros que rememorem a história do Núcleo, com a hashtag #nepiufsc25anos.

Agradecemos pela rememoração da história do NEPI nos seus #nepiufsc25anos e pelas fotos e registros de momentos que marcaram trajetórias no NEPI! 

 

Alexsander Brandão Carvalho Sousa

 

Entrei na UFSC para fazer mestrado em Antropologia Social em 2016. O que me motivou a escolher esta universidade para fazer a pós graduação foi uma professora que havia se formado na UFSC, Barbara Arise, e que foi dar aulas na Unila, onde fiz a graduação, e um amigo, Thiago Ribeiro, que conheci enquanto fazíamos pesquisa de campo com o povo Avá-Guarani que estavam realizando uma ocupação do Parque Nacional do Iguaçu. Contei a Thiago sobre a minha intenção em fazer a pós graduação e naquele momento e ele me indicou sua orientadora, a professora Edviges Ioris, para futura orientação. Entrei em contato com Edviges em 2015 e contei e ela minha intenção de realizar pesquisa com o povo Avá Guarani para tratar sobre as violências que este povo estava sofrendo no contexto de retomada territorial. Em 2016 ao ingressar no PPGAS da UFSC comecei a participar do NEPI, núcleo de estudo coordenado por Edviges e Antonella Tassinari. 

A participação no Nepi foi de fundamental importância para  a minha formação, pois no NEPI líamos e disutiamos sobre textos de diversos autores e autoras da antropologia e de áreas afins, bem como sobre os nossos próprios trabalhos, como teses, dissertações e artigos. Sempre foi uma troca muito rica e prazerosa que muito ajudou a ampliar minha visão sobre os povos indígenas e a antropologia de modo geral. Em 2019 concluí o mestrado e iniciei o doutorado novamente com a orientação de Edviges, a quem tenho muito a agradecer pela trajetória que ela me ajudadou e continua ajudando a traçar agora no doutorado. 

 

Helder Pires Amâncio

 

O Núcleo de Estudos de Populações Indígenas (NEPI) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), comemora este ano 25 anos de existência. Tenho o privilégio de integrar a qualificada equipa de pesquisadoras/es deste núcleo desde 2014, quando ingressei no Mestrado em Antropologia Social naquela instituição. Foi no NEPI onde iniciei-me nos estudos de populações indígenas, aprendi e continuo a aprender muito, não só sobre ciência (antropológica), mas também e, sobretudo, sobre ser humano, ser solidário, ser respeitoso e cidadão consciente dos seus direitos e deveres. Embora não tenha conhecido em pessoa o fundador do NEPI, Professor Sílvio Coelho dos Santos, conheci-o pelas suas grandes obras e contribuições à Antropologia brasileira, assim como, pelas suas histórias de luta pela salvaguarda dos direitos das populações junto das quais ele realizou as suas pesquisas. É uma honra fazer parte deste núcleo. Parabenizo as atuais coordenadoras deste núcleo, as Professoras Antonella Tassinari e Edviges Ioris, pela forma competente e amorosa como, mesmo diante dos grandes desafios que se colocam, continuam o mantendo ativo e viva a esperança de uma sociedade melhor!

#nepiufsc25anos

 

Elis Nascimento

 

[Comemoração virtual  #nepiufsc25anos ]

Para mim, falar do NEPI (Núcleo de Estudos de Populações Indígenas, da UFSC) é falar de um lugar especial na minha vida e na minha história, que muito vem contribuindo em minha caminhada como antropóloga e como pessoa.

Cheguei ao NEPI em 2008, quando ainda cursava Ciências Sociais, num processo seletivo para uma bolsa PIBIC de um projeto sobre impactos das pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) nos territórios dos povos indígenas e demais comunidades em SC, coordenado pelo Prof. Silvio Coelho dos Santos – fundador do NEPI. Tinha acabado de voltar de uma longa viagem de carona pelo Brasil, na qual pude em um trecho fazer parte da comitiva do MST visitando alguns assentamentos rurais, o local do massacre de Eldorado do Carajás (PA) e a Usina Hidrelétrica de Tucuruí (PA), vendo de perto alguns dos impactos que uma obra como essa, insistentemente chamada pelos governos como “de desenvolvimento”, pode causar aos povos e comunidades locais bem como à toda biodiversidade… Fui selecionada pelo Prof. Silvio Coelho dos Santos e pela Profa. Antonella Tassinari para trabalhar nesse projeto PIBIC junto a ele (uma honra imensa que guardo no coração e em minha memória, sendo sua última bolsista) e posso dizer que foi um divisor de águas na minha trajetória, fortalecendo minha escolha por trilhar no caminho de uma antropologia comprometida com os povos e comunidades com os quais trabalha e que são historicamente excluídas, exploradas, invisibilizadas e exterminadas em nosso país.

No NEPI, realizei meu TCC sobre os efeitos das PCHs na comunidade de Santo Amaro da Imperatriz (SC), sob orientação da Profª Maria José Reis e co-orientação da Profª Edviges Marta Ioris, sendo pra mim uma alegria e emoção ver os agricultores e membros da comunidade de Sto Amaro com quem pesquisei, como muitos amigos da UFSC, lotarem a sala do NEPI na minha defesa.

No mestrado, orientada pela Profª Edviges, me debrucei sobre o rico acervo do NEPI, pesquisando sobre o protagonismo e importância do engajamento do Prof. Silvio Coelho dos Santos enquanto antropólogo no projeto hidrelétrico concebido no período da ditadura civil-militar no Sul do Brasil, o “Projeto Uruguai”, que previa a implantação de 40 hidrelétricas em territórios indígenas Kaingang e Guarani situados nos Estados de SC e RS. Esta pesquisa me fez admirar ainda mais a trajetória e coragem do Prof. Silvio e demais antropólog@s comprometidos com as questões sociais e políticas de nosso país, sobretudo no período da ditadura na América Latina. Tais exemplos me mostram o quanto a teoria tem de estar alinhada coerentemente à prática, à garantia dos direitos previstos na CF de 1988 e estar à serviço da justiça social.

Agora no doutorado, orientada pela Profª Antonella Tassinari, sigo minha caminhada como pesquisadora no NEPI, tendo neste núcleo uma rede de apoio teórico, de engajamentos, de cultivo de boas amizades e olhares no mesmo horizonte para encontrarmos meios de, através da antropologia, estarmos de mãos dadas junto com os povos e comunidades indígenas e tradicionais no enfrentamento às políticas e projetos de genocídio que ainda persistem em nosso país e se agravaram desde 2019, buscando o reconhecimento de seus direitos originários em todos os espaços e políticas públicas.

Ao NEPI, só tenho agradecimentos por tantos aprendizados nesses 13 anos que lá estou e quero continuar, e por poder fazer parte deste lugar tão importante para a história da antropologia no Brasil e América Latina. 

NEPI é rede, é casa, é espaço de luta por um mundo melhor e mais justo, é lugar de acolhimento, aprendizados e amizades!

Viva os 25 anos do NEPI!  Comemoração virtual  #nepiufsc25anos

 

 

Denize Refatti

 

Quando iniciei Ciências Sociais na Unioeste/Toledo em 2004 com o sonho de ser antropóloga, eu jamais poderia imaginar que algum dia eu faria parte do núcleo de pesquisa fundado pelo antropólogo e professor Silvio Coelho dos Santos, o NEPI (Núcleo de Estudos de Populações Indígenas). Por isso cada vez que me sento numa cadeira do NEPI e tomo um café, discutindo textos, projetos, pesquisas com colegas e professores eu me sinto honrada e agradeço por todo conhecimento compartilhado desde 2012 quando ingressei no mestrado e comecei a fazer parte deste núcleo de pesquisa. Tantos pesquisadores maravilhosos que conheci e tantas coisas que aprendi no NEPI contribuíram e ainda contribuem com minha formação acadêmica e me inspiram a ser aquela antropóloga que eu sonhava em ser lá atrás, uma profissional responsável e engajada. Nas imagens, um registro de minha defesa de mestrado em 2015 quando defendi minha dissertação sobre os sonhos para os Ava-guarani no Ocoy/Pr, orientada pela professora Antonella Tassinari. Na banca estiveram presentes as professoras Edviges Ioris, Evelyn Zea, Deise Lucy e Jean Langdon. Agradeço a professora Antonella e a professora Edviges pela oportunidade de fazer parte da história dos 25 anos do NEPI!!!!!!  Parabéns pro NEPI! Comemoração virtual #nepiufsc25anos.

 

 

Antonella Maria Imperatriz Tassinari

Quando Stephen e Christine Hugh-Jones vieram tomar caxiri na UFSC na memorável banca da Melissa Oliveira, e depois fizemos um passeio à Costa da Lagoa, em março de 2016. #nepiufsc25anos

 

Nepi é bom de festa! A comemoração de final de ano em 2015 foi na casa do Aldo e da Cláudia. #nepiufsc25anos

 

Um dia no NEPI em setembro de 2016. A gente trabalha e se diverte! #nepiufsc25anos

 

 

Turma querida do NEPI nas comemorações do meu concurso de titular, em novembro de 2016. Agora cada um está num canto do mundo, mas continuamos conectados! #nepiufsc25anos

 

III Seminário Crianças e Infâncias Indígenas em 2017. Não conseguimos financiamento, mas o encontro rolou lindamente! #nepiufsc25anos

 

Alexander Armando Cordovés Santiesteban

#nepiufsc25anos

No Café Antropológico fizemos uma discussão sobre escolarização e homogeneização.

Ano 2013

 

#nepiufsc25anos

O NEPI na SEPEX da UFSC em 2013

 

#nepiufsc25anos

Lembranças da banca de defesa do Thiago Arruda – 2016

 

#nepiufsc25anos

Banca de mestrado do Maravilhoso Helder Pires.

2016

 

#nepiufsc25anos

Foi o NEPI o espaço principal de discussões e aprendizados para chegar à tese.

 

#nepiufsc25anos

Em 2017, depois de uma longa caminhada, junto à turma maravilhosa do NEPI defendi minha tese!!!!!