Seminário de 11/11: Telma Camargo (UFG) expõe pesquisa sobre bonecas karajá e a construção do território
RESUMO: “O projeto “Bonecas Karajá”, que subsidiou o registro desse artefato cerâmico como Patrimônio da Cultura Brasileira, levantou dados que permitem discutir a relação entre os modos de fazer a boneca (ritxoko) com a circulação do povo Karajá pelo vale do rio Araguaia. Possibilita também problematizar a noção de tradição e memória na configuração de identidade e território étnicos. Entre as mais de vinte aldeias Karajá registradas, a de Santa Isabel do Morro, localizada na Ilha do Bananal, no Estado do Tocantins, se constitui como centro simbólico do saber-fazer a boneca ao qual recorrem ceramistas de outras aldeias, estudios, colecionadores e comerciantes. A partir dessas considerações, esta comunicação discute o trânsito do conhecimento sobre o modo de fazer ritxoko e a circulação das ceramistas como reveladores da complexa relação entre tradição e mudança culturais”.
Dia 11/11/2013, das 16 as 18 hs, sala 313, bloco D do CFH/UFSC.