Resultado Seleção Bolsa PIBIC – CAPES/SECADI – Edital 02/2018

10/08/2018 08:27

Resultado Seleção Bolsa PIBIC  – Projeto Direitos Humanos, Antropologia e Educação: experiências de formação em Gênero e Diversidade

Agradecemos a todas às candidatas que realizaram a seleção de bolsa PIBIC para o projeto Direitos Humanos, Antropologia e Educação: experiências de formação em Gênero e Diversidade.

Foram considerados, no processo de avaliação, como critérios de avaliação:

  • Desempenho acadêmico e período do curso;
  • Respostas do questionário proposto para esta seleção;
  • Articulação entre interesses acadêmicos e motivações com a proposta do projeto;
  • A participação de disciplinas vinculadas às temáticas do projeto;
  • Experiências anteriores com recursos gráficos e audiovisuais;
  • Outras informações relevantes.

Selecionada por ordem de classificação:

  1. Aline Carolino
  2. Kaleana Pacheco
  3. Dora Hoff
  4. Joseane de Silva

Solicita-se que a primeiro candidata encaminhe o restante da documentação solicitada, por-email, até dia 10 de agosto de 2018 (sexta-feira) para implementação da bolsa.

Informamos que a bolsa será alocada de agosto à dezembro de 2018, podendo ser renovada para um segundo período a partir do semestre 2019.1.

 

Profª Drª Miriam Pillar Grossi Profª &  Drª Antonella Tassinari 

Coordenadoras do Projeto Direitos Humanos, Antropologia e Educação: experiências de formação em Gênero e Diversidade.

Seleção de bolsista PIBIC – CAPES/SECADI – Edital 02 2018

06/08/2018 19:19

Projeto “Direitos Humanos, Antropologia, Educação: experiências de formação em Gênero e Diversidades”

Este edital se destina a seleção de graduando/a dos Cursos de Antropologia, Ciências Sociais, Museologia ou áreas afins para o atuarem 05 meses (entre agosto e dezembro de 2018), no projeto Direitos Humanos, Antropologia, Educação: experiências de formação em Gênero e Diversidades, ​junto ao Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) e Núcleo de Estudos de Populações Indígenas (NEPI) da UFSC.

  1. APRESENTAÇÃO DO PROJETO

O projeto Direitos Humanos, Antropologia e Educação: análise de experiências de formação em Gênero e Diversidades visa a análise de políticas públicas federais de formação de professoras/es, desenvolvidas nos últimos quinze anos no Brasil nas temáticas de gênero/sexualidade, educação indígena e ações afirmativas. Contemplado pelo edital 038/2017 da CAPES que visa “Estimular e apoiar a formação de recursos humanos por meio da realização de projetos de pesquisa dedicados à temática de Educação em Direitos Humanos & Diversidades, com o propósito de aprofundar as análises acerca das relações, desdobramentos e implicações envolvendo a questão”.

As pesquisas desenvolvidas pela/os bolsista serão de cunho etnográfico e documental visando:

a) Analisar o impacto na rede de ensino público de Santa Catarina dos cursos GDE – Gênero e Diversidade na Escola e Licenciatura Indígena desenvolvidos na UFSC;

b) Estudar o impacto dos projetos PROEXT/MEC desenvolvidos entre 2008 e 2015 na UFSC pelas equipes do NIGS/UFSC e NEPI/UFSC referentes a ações de extensão universitária nos campos de Gênero/Sexualidade e Diversidades Étnico/Raciais, incluindo neste campo, o acompanhamento das políticas de ações afirmativas e diversidades na UFSC;

c) Estudar o impacto do Programa Nacional Gênero e Ciências (SPM/CNPq) e das atividades desenvolvidas pelo Instituto de Estudos de Gênero IEG/UFSC (curso de curta duração de Gênero e Feminismo, Mundo de Mulheres/Fazendo Gênero) na constituição do campo de estudos feministas e de gênero no Brasil;

d) Trabalhar com dados levantados pela equipe do NIGS junto à 3ª Conferência Nacional de Políticas para Mulheres e na Pesquisa Avaliação do Prêmio Igualdade de Gênero (2005- 2015).

  1. DO OBJETO GERAL DO PROJETO:

Possibilitar a/ao bolsista, estudante de graduação, o aprofundamento do conhecimento científico, no que tange à realização de pesquisa documental e etnográfica junto ao projeto, à organização de eventos científicos e ao aprendizado de formas de produção acadêmica para divulgação dos de resultados de pesquisa.

  1. DOS REQUISITOS PARA AS/OS CANDIDATOS(AS):

Para ser elegível, a/o estudante deverá atender aos seguintes critérios:

3.1. Ser estudante regularmente matriculado/a nos cursos de Graduação em Antropologia, Ciências Sociais, Museologia ou áreas afins da UFSC.

3.2. Ter o currículo cadastrado e atualizado na Plataforma Lattes do CNPq no ano corrente.

3.3. Dedicar-se por 20 horas semanais às atividades acadêmicas e de pesquisa, sendo o período vespertino da quarta-feira dedicado às reuniões da equipe.

3.4. Não possuir, durante a vigência da bolsa, vínculo empregatício ou bolsa de outro programa de Iniciação Científica e/ou tecnológica, monitoria ou extensão. 3.5. Ter bom desempenho acadêmico. Não poderá ser indicado bolsista com IAA inferior a 6,0.

3.6. Preferencialmente, estar cursando a disciplina Antropologia da Educação e/ou ter cursado disciplinas nas áreas de gênero, relações étnico-raciais e educação.

3.7. Preferencialmente ter familiaridade com o uso de pacotes Office, com programas de edição de imagens e vídeos, além de experiência na organização de eventos científicos.

3.8. Caso esteja no último ano do curso, deverá desenvolver projeto de TCC com assunto relacionado às temáticas vinculadas ao projeto da bolsa

3.9. Possuir conta corrente própria e ativa no Banco do Brasil no momento da entrega do Termo de Outorga. Contas bancárias conjuntas, contas poupança ou contas em outros bancos não serão aceitas, pois impossibilitam o pagamento da bolsa.

  1. INSCRIÇÕES:

As inscrições deverão ser feitas por via eletrônica através do e-mail do NIGS (nigs25anos@gmail.com) até o dia 08 de agosto de 2018 às 12 horas.

  1. DA SELEÇÃO E ENTREVISTA:

A seleção será realizada em com base na:

5.1.Análise da documentação listada no Item 6.

5.2.Entrevista presencial com as/os candidatas/os na quarta feira 08 de agosto de 2018 às 16hs, na sala do NEPI (313, bloco B, CFH).

OBS. Candidatos/as que não entregarem todos os documentos solicitados no item 6 deste Edital ou que não comparecerem à entrevista serão desclassificados/as.

  1. DA DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA À ENTREVISTA

Durante a entrevista, os/as candidatos/as devem estar munidos dos seguintes documentos impressos:

6.1. Currículo Lattes atualizado.

6.2. Histórico escolar do curso de graduação.

6.3. Questionário em anexo respondido.

  1. DO RESULTADO

O resultado da seleção será divulgado na página do NIGS/UFSC no dia 09/08/2018 (http://nigs.ufsc.br/). A/o candidata/o selecionado/a em primeiro lugar deverá estar apta/o a fazer imediatamente os encaminhamentos da bolsa junto à CAPES e dar início às atividades em 13/08/2018.

  1. DA BOLSA

O/a candidato/a selecionado/a receberá bolsa de iniciação científica da CAPES, no valor de R$ 400,00 (quatrocentos reais) por mês, depositada diretamente na sua conta bancária.

 

Comissão de Seleção: Antonella Tassinari, Alexandra Alencar, Edilma Monteiro

ANEXO

Projeto “Direitos Humanos, Antropologia, Educação: experiências de formação em

Gênero e Diversidades”

 Questionário  referente ao Edital 02  de Seleção de Bolsista PIBIC- CAPES a ser entregue no momento da entrevista juntamente com o Histórico Escolar e Currículo Lattes

NIGS – NEPI – CFH – UFSC

1) Nome:

2) Curso:

3) Fase:

4) Interesses de Pesquisa:

5) Experiências em outros núcleos como bolsista ou voluntário:

6) Disponibilidade de horários para atuar como bolsista no projeto:

7) Faça uma breve pesquisa online sobre os projetos abaixo e apresente questões que despertaram seu interesse ou chamaram sua atenção para cada um dos tópicos

listados abaixo (no máximo 4 linhas cada):

a) Cursos de aperfeiçoamento e especialização GDE – Gênero e Diversidade na

Escola.

b) Projeto de Extensão Proex/Nigs “Projeto Papo Sério”.

c) Políticas da Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (SAAD) da UFSC.

d) Projetos de extensão Proex/NEPI “Ações Afirmativas UFSC”.

e) Licenciatura Indígena na UFSC.

 

9) Apresente um argumento de um parágrafo sobre a importância desse tipo de iniciativa

dentro das escolas e universidades brasileiras.

Nota por justiça pela morte de Marcondes Namblá

03/01/2018 18:21


O Núcleo de Estudos de Povos Indígenas (NEPI) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) vem a público expressar o profundo pesar e a extrema necessidade de justiça frente ao assassinato cruel sofrido pelo professor indígena Laklãnõ-Xokleng, Marcondes Namblá. Marcondes foi morto enquanto fazia trabalho temporário em Penha-SC, vendendo picolé neste período de férias turísticas no litoral do estado. Foi espancado na cabeça até cair desacordado, foi resgatado pelos bombeiros, levado ao hospital, passou por três cirurgias e não resistiu. Marcondes era egresso da UFSC, formado pelo Curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica, fazia parte de uma geração que vislumbrou na Universidade um lugar para compreender melhor as dinâmicas políticas, econômicas e sociais que ao longo da história atingiram seu povo de forma injusta e sangrenta. O povo Laklãnõ-Xokleng vem Resistindo aos efeitos muitas vezes perversos do embate com o Estado e Marcondes descobriu que poderia compreender tais dinâmicas estudando as crianças de seu povo, dialogando com a Antropologia, a História e a Linguística. Mostrou que a Barragem Norte, que dividiu a Terra Indígena Laklãnõ, transformou o cotidiano das crianças, limitando o banho de rio e as brincadeiras que eram desenvolvidas na água. Mais ainda: estas brincadeiras mobilizavam vocabulários específicos, na língua nativa, que deixavam de ser utilizados pelas crianças, uma vez que as mesmas viam-se impedidas de brincar em determinadas partes do rio. Como professor e liderança em sua comunidade, preocupava-se com a língua materna, com processos de circulação de saberes e com as dimensões identitárias que eram configuradas pelo território. Tinha planos de seguir os estudos em nível de Mestrado, tinha posicionamentos claros quanto ao lugar da escola na formação das crianças e jovens de sua Terra Indígena, tinha projetos ligados à revitalização da língua Laklãnõ-Xokleng, tinha a intenção de ter uma renda extra neste verão… Tinha tudo isso quando saiu na rua, foi abordado e brutalmente assassinado! A nós restou a revolta de ter de aceitar a notícia de que vidas indígenas são interrompidas em qualquer esquina, como se algum outro ser humano tivesse o direito de fazer isto… Não tem! Em dezembro de 2015, o menino Vitor, da etnia Kaingang, foi assassinado na rodoviária de Imbituba, litoral catarinense, no colo de sua mãe. A Terra Indígena de Morro dos Cavalos vem sofrendo ataques consecutivos, violentos, os quais deixam marcas físicas, como uma mão decepada, e psicológicas, tal qual o medo que não vai embora. A violência aos povos indígenas é sistemática, diária, individual e coletiva.
Registramos aqui nossa tristeza, nossa indignação, nossa perda, mas sobretudo, nosso desejo de justiça.

Equipe NEPI-UFSC

Fotografia: Italo Mongonnan Reis

Texto: Suzana Cavalheiro de Jesus

Palestra “A Luta pela Terra e Direitos Indígenas” com o Cacique Hyral Moreira

17/05/2017 16:01

 

Acontecerá na próxima quinta-feira dia 18/05/2017 a palestra “A luta pela Terra e Direitos Indígenas” com o Cacique Hyral Moreira. Será no auditório do CFH (Centro de Filosofia e Ciências Humanas) às 18h30min. Hyral é Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina e Cacique da Aldeia M’Biguaçú no município de Biguaçú, Santa Catarina, também já foi consultor da Unesco para a questão da saúde do campo de indígenas e quilombolas no Sul do Brasil.

Acampamento Terra Livre ATL

04/05/2017 15:36

Neste ano de 2017 aconteceu o 14° Acampamento Terra Livre ATL, do dia 24 a 28 de Abril em Brasília DF, que reuniu mais de quatro mil indígenas, aproximadamente 200 povos de diferentes lugares do país, que contou com a presença de várias lideranças importantíssimas do movimento indígena de todo o Brasil, como Sonia Guajajara e o Cacique Raoni Metuktire Caiapó e também vários apoiadores do movimento indígena no Brasil como também do exterior. Foi uma semana de intensas atividades, mesas e grupos discutiram vários temas importantes para os povos indígenas como a terra,saúde, educação, proposições anti-indígenas que tramitam no congresso.

O movimento indígena também começou a articular uma aliança internacional com varias lideranças de seis países, Panamá, Guatemala, Costa Rica, Bolívia, Equador e Indonésia, teve também um fortalecimento em relação a  juventude e as mulheres indígenas.

no dia 25/04 aconteceu a primeira marcha e na chegada ao congresso os indígenas foram recebidos a balas de borracha e gás lacrimogênio pelos policiais, sem contar que durante toda a semana foram intimidados pela policia, que sempre estavam fazendo rondas sendo de viaturas ou de helicóptero onde os indígenas estavam acampados. No dia 27/04 teve mais uma marcha pacífica contra os retrocessos que ameaçam seus direitos.

Esse ATL mostrou quão forte é o movimento indígena,  e que os povos indígenas não vão deixar que haja retrocesso nos seus direitos já conquistados, lutaram até o fim.

-“Diga ao povo que avance

-Avançaremos

fotos da marcha realizada pelos indígenas.

#DemarcaçãoJá!

24/04/2017 19:46

O NEPI apoia a Mobilização Nacional Indígena.

Do Oiapoque ao Chuí, DEMARCAÇÃO JÁ!

Confira o vídeo no link abaixo.

Nepi convida Aula Magna com Nanblá Gakran

13/04/2017 15:46

O mês de abril é de intensa mobilização política para os povos indigenas, pensando nisso os estudantes indígenas em parceria com o grupo de estudos Werá Tupã estão organizando três dias de atividades que apresentem a luta da povos indigenas para a comunidade da UFSC. 

No dia 17 contaremos com a presença de Nanblá Gakran para a aula magna que acontecerá no auditório do CSE, com o tema: Desafios de linguista indigena para a revitalização da língua materna, Xokleng.

Nanblá Gakran é Bacharel em Ciências Sociais (ênfase em desenvolvimento sustentável) pela Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI (2000),Mestre em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP (2005). Doutor em Linguística pela Universidade de Brasília UNB (2015). Índio da etnia Xokleng/Laklãnõ, nasceu e se criou na Terra Indígena Laklãnõ/SC, sua primeira língua é Língua Xokleng/Laklãnõ. Atuou como professor da Língua Materna Xokleng e as disciplinas de: Sociologia, Antropologia e Filosofia na Escola Indígena de Educação Básica Laklãnõ e E.E. B José Clemente Pereira. Defensor da revitalização da Língua Materna Xokleng/Laklãnõ, História e Artes do povo. Professor da disciplina de Língua Laklãnõ-Xokleng na Licenciatura Intercultural Indígena no Sul da Mata Atlântica na UFSC e membro do grupo de pesquisa em Políticas Linguísticas Críticas/UFSC.

Dia 17/04/17  

Local: Auditório do CSE – UFSC

Horário: 18h30

Realização: Estudantes Indigenas da UFSC e Grupo de Estudos Werá Tupã.

* Será cobrada uma taxa de 5 reais por participante.

* Mais informações sobre o evento no Facebook 

Exibição do filme “Pïrinop – meu primeiro contato”.

12/04/2017 17:05

Capa Pïrinop

Seminários NEPI 2017 convida para sessão do filme “Pïrinop: meu primeiro contato”. Após a exibição acontecerá uma conversa sobre a obra cinematográfica.

Dia 17/04/17

Local: Auditório Elke Hering (BU)

Horário: 14:00h

Direção: Mari Correa e Karané Ikpeng

Duração: 83 minutos

SINOPSE:
Em 1964, os índios Ikpeng têm o seu primeiro contato com o homem branco numa região próxima ao rio Xingu, no Mato Grosso. Ameaçados em seu território por invasões de garimpeiros, eles são transferidos para o Parque Indígena do Xingu, onde ainda vivem. Mas os Ikpeng sofrem com o exílio de suas terras ancestrais e hoje lutam para reconquistá-las. Unindo o passado ao presente, os Ikpeng evocam em um misto de tristeza e humor, as preciosas lembranças daqueles momentos e interpretam episódios que os Brancos e suas câmeras não presenciaram.